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A mostrar mensagens de 2013

As cores típicas dos electrodomésticos...

É verdade que hoje em dia já se vêem electrodomésticos de todas as cores. Mas de que cor são tradicionalmente frigoríficos, máquinas de lavar (louça e roupa), fogões, esquentadores, microondas, torradeiras e outros electrodomésticos de cozinha? Exactamente, dessa mesma! E de que cores nos habituamos a ver as televisões, os vídeos, as aparelhagens, os computadores, os leitores de DVD e restantes aparelhos de lazer? Sim, tradicionalmente andam por esses tons... Se alguém ainda se interroga porque é que tradicionalmente as noivas vão de branco, enquanto os noivos usam tons escuros, já aí tem a resposta!

Beyoncé cantou para criança em estado terminal... Sim, e depois?

A notícia de que a cantora Beyoncé tinha cantado para uma menina com uma doença grave, em estado terminal, com pouco tempo de vida e cujo sonho era conhecer a referida cantora, encantou os fãs e o público em geral. Sinceramente, sinto vontade de dizer que, se o objectivo era esse, então parece que foi atingido. Se foi um gesto bonito? Foi. Claro que foi. Que foi a realização de um sonho para a pobre menina que assim teve uns momentos de felicidade antes de partir desta vida? Sem dúvida que foi. Se eu, enquanto público, fico bem impressionada ao saber disto? Bem, à partida sim, caso soubesse  acidentalmente do acontecimento. Por exemplo, se um funcionário do hospital onde a menina tem sido tratada me contasse em conversa que a cantora tinha cantado para ela, lhe tinha dado um abraço e conversado com ela. Realmente, a imagem da alegria da menina abraçada à cantora foi de partir o coração. Mas...  com que intuito se fazem notícias de imprensa sobre isto? Afinal, o objectivo principa

Um presente virtual de Natal que muito bem disposta me deixou :)

Há cerca de 5 anos que sou membro de um forum onde o principal assunto é a televisão. Na verdade, já foram 3 foruns, mas o "pessoal da velha guarda" mantém-se. Ali temos vivido alegrias e tristezas uns com os outros e aprendemos a nos conhecer uns aos outros. São todos jovens, grande parte deles adolescentes e eu fui sempre a mais velha. Mas nunca me senti deslocada ali. Pelo contrário :) Este ano, como já aconteceu em anos anteriores, decidimos fazer o passatempo do "Amigo Secreto" de Natal. As prendas eram virtuais, claro. Mas saíram coisas muito engraçadas. Tenho orgulho de pertencer àquele grupo de jovens, embora eu já não seja tão jovem assim... Ora aqui fica a minha prenda que muito bem disposta me deixou... Ao som da minha banda favorita, imagens de outro favorito... Valeu!

A pensar no homem que a Segurança Social engravidou...

A notícia tem quase 2 meses, mas de vez em quando ainda me tenho lembrado dela, por aquilo que simboliza, parecendo, no entanto algo cómico, que dá para rir um bocado: Um homem de Castelo Branco, com 63 anos, recebeu uma carta da Segurança Social a pedir que devolvesse cerca de 41€ que lhe teriam sido pagos indevidamente em Outubro e Novembro de 2008, por motivo de gravidez de risco. A notícia saiu em vários órgãos de comunicação social e podemos vê-la, por exemplo, no link abaixo indicado. http://www.publico.pt/local/noticia/seguranca-social-pede-a-homem-que-devolva-dinheiro-recebido-durante-gravidez-de-risco-1611668 Eu porém, gostei (ora, claro está!) da forma como foi "rematada" no noticiário das 20 da RTP : "Uma Segurança Social PRENHA de equívocos a encerrar o Telejornal." (é por estas e por outras que te adoro, Zé!). Porque a situação, apesar de ser cómica, à partida, é retrato de um sistema que funciona às três pancadas, sem o mínimo de rigor. Não é um

Onde estão os valores familiares? Qual a ideia de família de certas famílias?

O facto do meu filho, de 10 anos, estar à guarda da avó paterna, sua encarregada de educação, e só cá morar durante férias e aos fins de semana é um assunto delicado e sobre o qual me custa falar... Uma história muito longa, dolorosa e complicada e não é dela que quero falar agora. Não é pertinente para o assunto. Não interessa agora porque é que lá está. Interessa que está. Melhor, interessa que não está sempre comigo. Não sei se seria melhor se estivesse sempre comigo, acredito que sim, mas não gosto de afirmar coisas para as quais jamais saberei a resposta. Sinto, que seria diferente. Na minha casa sempre fomos  apreciadores de novelas portuguesas, embora eu já tenha sido mais. Centro-me pouco na história, dou mais atenção a pormenores técnicos, à representação, à qualidade de imagem... Mas confesso que acabo sempre por acompanhar a história, pois é inevitável. Bem, passemos ao que me levou a escrever hoje: cliché típico das novelas, há algum tempo, duas personagens, um rapaz

Senhores Professores: Compreendo a indignação, não a arruaça...

Durante muitos anos alimentei uma paixão: o sonho de ser professora. Essa paixão acabou por se revelar realmente um sonho por culpas que não vêm agora ao caso. Uma única cadeira do terceiro ano (estando o 4º e o 5º ano completos) impediram que acabasse a licenciatura e que esse sonho se realizasse. Mas, como já referi, não é isso que vem agora ao caso. Ainda assim, dei aulas por três anos e fiz o estágio. Quando comecei a ouvir falar da indignação daqueles de quem eu hoje seria colega perante uma prova de avaliação de conhecimentos, confesso que comecei por achar que "falavam de barriga cheia", pois havia quem quisesse estar no lugar deles e não pudesse. E, afinal, se em todas as profissões há avaliações , o que tinham os professores a temer? Não estavam confiantes dos conhecimentos que tinham? Porque não demonstrá-lo num exame? Porém, com o avançar das informações que foram surgindo, apercebi-me de que realmente a tal prova não era assim tão ortodoxa, tão inocente, como

Amor romântico, amor paternal/maternal, amor fraternal, amor filial... E amor sem nome :)

"Eu amo-te.[...] Não o amor de um homem por uma mulher, não o amor de um pai por uma filha, não o amor de Deus pelas suas criaturas. Mas um amor sem nome, sem explicação, como um rio que não consegue explicar o seu percurso, apenas segue avançando. Um amor que não pede e que não dá nada em troca, apenas se manifesta.[...]" Paulo Coelho, O Aleph Sem ter sido um livro que me tenha encantado por aí além, retirei dele esta passagem que me tocou :) Quem nunca sentiu este tipo de amor? Aquele amor a que normalmente chamamos AMIZADE. Mas há vários tipos e vários graus de amizade e às vezes chega a um ponto a que não temos dúvidas de que se trata de AMOR. Como diz o autor, não o amor na mais usada acepção da palavra, entre um homem e uma mulher, ou mesmo entre pessoas do mesmo sexo, mas onde existe a componente sexual; não um amor de filhos para pais ou de pai para filhos; não um amor como aquele que as pessoas religiosas sentem pelo Deus em que acreditam. Não falo entre irmãos,

Ler um livro à força é como tentar manter um casamento de fachada!

Pergunto-me o que sentirá uma mulher que esteja casada com um homem que não ama nem nunca amou e com quem apenas se casou por uma questão de status social. Chego à conclusão de que, além de levar uma vida muito desinteressante, deve ser, ela própria, uma mulher super desinteressante. Isso assusta-me porque estou a viver uma situação parecida.  Não, desenganem-se as fofoqueiras que estão à espera que eu diga que vivo um casamento de fachada , que me casei por uma questão de status e que também por essa questão de status me esforço por manter o casamento. Nada disso se passa. Mas a sensação que tenho deve ser muito idêntica.  Já comecei a ler dois livros esta semana e não estou a conseguir interessar-me por nenhum deles. Pior: está a ser uma autêntica tortura para mim avançar na leitura, tanto de um como do outro. Mas teimo em avançar. Então porque me torturo desta forma? Porque já disse a pessoas que os estava a ler e porque gosto de ler coisas diferentes. Mas se não estou feliz, se

A Nostalgia de Setembro

Há mesmo muito tempo que não escrevia por aqui... É verdade que de vez em quando sinto falta, mas parece que me falta inspiração. Venho aqui hoje falar da sensação de vazio que sempre sinto neste época. Ontem escrevia no meu mural de Facebook que o mês de Setembro me causa uma nostalgia inexplicável. Setembro e Outubro são meses em que sou fortemente atacada por uma melancolia interior que costumo dizer que é inexplicável. A questão é que acho que essa estranha nostalgia não é assim tão estranha e, provavelmente até tem uma explicação :) Estudei durante muitos anos. Depois das férias de Verão, esta era uma época de recomeço, de regresso à aulas. Naquele tempo, as aulas só recomeçavam em Outubro, mas em Setembro já se começavam a preparar os livros, as mochilas, a pensar no ano lectivo que se aproximava. Depois dei aulas durante 3 anos e esta rotina continuou: Setembro era um mês de recomeço . Achei que ser professora era o destino da minha vida, mas a vida trocou-me as voltas. Mas me