A pensar no homem que a Segurança Social engravidou...
A notícia tem quase 2 meses, mas de vez em quando ainda me tenho lembrado dela, por aquilo que simboliza, parecendo, no entanto algo cómico, que dá para rir um bocado: Um homem de Castelo Branco, com 63 anos, recebeu uma carta da Segurança Social a pedir que devolvesse cerca de 41€ que lhe teriam sido pagos indevidamente em Outubro e Novembro de 2008, por motivo de gravidez de risco.
A notícia saiu em vários órgãos de comunicação social e podemos vê-la, por exemplo, no link abaixo indicado.
http://www.publico.pt/local/noticia/seguranca-social-pede-a-homem-que-devolva-dinheiro-recebido-durante-gravidez-de-risco-1611668
Eu porém, gostei (ora, claro está!) da forma como foi "rematada" no noticiário das 20 da RTP : "Uma Segurança Social PRENHA de equívocos a encerrar o Telejornal." (é por estas e por outras que te adoro, Zé!). Porque a situação, apesar de ser cómica, à partida, é retrato de um sistema que funciona às três pancadas, sem o mínimo de rigor. Não é um equívoco isolado. O termo utilizado (PRENHA) significa precisamente isso mesmo: equívocos deste há todos os dias "aos pontapés". E se no caso deste foi fácil de perceber que se tratava de um equívoco: o senhor tinha recebido o dinheiro indevidamente, sim, mas por subsídios de alimentação pagos em dias em que se encontrava de baixa médica. Regularizou imediatamente a dívida e tudo resolvido neste caso.
Outros casos haverá, porém (e eu tenho conhecimento de vários, em concreto) em que os equívocos não são assim tão evidentes e, muitas vezes, a pessoa nem chegará a saber que foi vítima de um erro. Tendo em conta isto, e já que era um equívoco, seriam mesmo os tais 41€ que o senhor devia? Seria mais? Seria menos? Já que se tratava de um equívoco, podia ser maior do que aquilo que saltava à vista.
Já agora, pessoas, imaginem que , em vez deste equívoco ter calhado a acontecer a um senhor de 63 anos, a carta tinha sido dirigida a uma mulher de 35 anos cujo marido tinha estado emigrado durante uns meses em 2008... Ah, pois! Brincando um bocadinho com a situação, já pensaram no "barbicacho" que se podia ter arranjado.
Portanto, são estes equívocos evidentes que nos fazem pensar quantos não acontecerão que, por não serem evidentes, acabam por passar despercebidos...
Mas é a Segurança Social no seu melhor!
A notícia saiu em vários órgãos de comunicação social e podemos vê-la, por exemplo, no link abaixo indicado.
http://www.publico.pt/local/noticia/seguranca-social-pede-a-homem-que-devolva-dinheiro-recebido-durante-gravidez-de-risco-1611668
Eu porém, gostei (ora, claro está!) da forma como foi "rematada" no noticiário das 20 da RTP : "Uma Segurança Social PRENHA de equívocos a encerrar o Telejornal." (é por estas e por outras que te adoro, Zé!). Porque a situação, apesar de ser cómica, à partida, é retrato de um sistema que funciona às três pancadas, sem o mínimo de rigor. Não é um equívoco isolado. O termo utilizado (PRENHA) significa precisamente isso mesmo: equívocos deste há todos os dias "aos pontapés". E se no caso deste foi fácil de perceber que se tratava de um equívoco: o senhor tinha recebido o dinheiro indevidamente, sim, mas por subsídios de alimentação pagos em dias em que se encontrava de baixa médica. Regularizou imediatamente a dívida e tudo resolvido neste caso.
Outros casos haverá, porém (e eu tenho conhecimento de vários, em concreto) em que os equívocos não são assim tão evidentes e, muitas vezes, a pessoa nem chegará a saber que foi vítima de um erro. Tendo em conta isto, e já que era um equívoco, seriam mesmo os tais 41€ que o senhor devia? Seria mais? Seria menos? Já que se tratava de um equívoco, podia ser maior do que aquilo que saltava à vista.
Já agora, pessoas, imaginem que , em vez deste equívoco ter calhado a acontecer a um senhor de 63 anos, a carta tinha sido dirigida a uma mulher de 35 anos cujo marido tinha estado emigrado durante uns meses em 2008... Ah, pois! Brincando um bocadinho com a situação, já pensaram no "barbicacho" que se podia ter arranjado.
Portanto, são estes equívocos evidentes que nos fazem pensar quantos não acontecerão que, por não serem evidentes, acabam por passar despercebidos...
Mas é a Segurança Social no seu melhor!
Segurança Social e tudo aquilo que funciona neste país. Erros em cima de erros e devagar, muito devagarinho!
ResponderEliminarNem mais, Alexandra. Eu punha o assim o "funciona", porque na verdade...
EliminarE sim, é na Segurança Social, é na Saúde, é na Educação... Eu nem sei como ainda funciona alguma coisa...
Um Bom Natal para si, Alexandra :) (na medida do possível)
E um abraço :)
Lembro-me deste caso. A Segurança Social sempre no caminho do bem.
ResponderEliminarTenha um óptimo Natal, São, e mime muito o sue filhote :)
Para si também, Maria :)
EliminarObrigada por deixar aqui o seu dedinho. Eu sei se casos que são de bradar aos céus... E já têm acontecido alguns comigo que... Enfim...
Abraço e um Natal da melhor maneira possível :)