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A mostrar mensagens de 2009

As sogras e a ordem natural das coisas...

Desde que nascemos até ao dia em que partimos deste mundo,vivemos a NOOSA vida... E por mais que nos custe é a única que temos direito de viver. Já lá dizia o provérbio ou lá o que se lhe queira chamar, que a nossa liberdade acaba onde ou quando começa a dos outros. Por mais que nos custe, isso é verdade, e deve ser aplicado a todos os passos da nossa vida. E quando um dia somos pais, devemos estar conscientes dessa realidade. Curiosamente, não estamos. E enquanto não estivermos dificilmente seremos felizes e permitiremos que os outros estejam. Os outros são, neste caso, os nossos filhos. Quando os filhos nascem, a nossa vida começa a girar em torno deles. Principalmente as mulheres dizem sempre, e eu não sou excepção, que nada na NOSSA vida é mais importante do que os NOSSOS filhos. É bom que assim seja. É bom que façamos pelos NOSSOS filhos mais do que por nós mesmos. Por isso, decidimos SER PAIS. Mas ser pai também é estar consciente de que os filhos nascem para viver as SUAS vidas

O Lugar da Minha Alma Que Prefiro...

Há pessoas na vida que nos marcam quer queiramos quer não. Hoje lembrei-me dele: Prof. Doutor António Branco, meu professor durante dois anos na Universidade e, posteriormente, meu orientador de estágio, com muito orgulho meu e sempre, mas sempre presente como Grande Mestre. Custa-me escrever sobre ele, porque fico, inadvertidamente, com receio de não pontuar bem, de não fazer a concordância entre sujeito e verbo... De usar reticências em demasia... Como ele tentou corrigir isto... É como se achasse que ele me está a ler. Há muito que não sei dele. A ver se lhe mando um email pelo Natal. E a ver se tenho cuidado na forma como o vou escrever :). Cnfesso que ultimamente me deslexei muito nesse campo. Escrevo como se estivesse a falar, sem me preocupar muito com questões gramaticais e sintacticas. Sinais dos Tempos. Foi com este grande senhor que aprendi a amar a Literatura e a ficção em geral de uma forma diferente. De uma forma viva e activa. Ninguém pode ensinar outra pessoa a amar, s

Tantas paixões... A diferença entre TER e SER... E as manhãs de Domingo...

Hoje estou num dia muito melancólico... As manhãs de Domingo costumam ser assim... O que seria de mim sem a net nem um livro para ler? O que poderia eu fazer nas manhãs de Domingo?... Poderiam ter sido muitas coisas... Mas a verdade é que não foram...Passei uma adolescêcnai de frustrações a pensar em tudo o que queria SER e não me deixaram. Sim, porque é isso que me causa dor quando olho para trás. Não propriamente aquilo que quis TER e não tive, mas aquilo que quis SER e não fui. Quis entrar para os Ecoteiros... Para os Bombeiros... Para um Rancho Folclórico... Quis jogar Basket... Nada disto foi aceite pelo meus pais... Porque "eram coisas que não davam futuro"... Nunca poderia ter sido mais diferente tanto de um como do outro: para mim o SER veio sempre antes do TER... SEMPRE... Além disso, jamais me passaria pela cabeça deixar a Escola por estas paixões... Sempre me sobrou tanto tempo... A chegada aos 18 anos e o atingir da minha maioridade coincidiu, felizmente, com a p

Sem paixão nem interesse...

Se as foristas do Clube Nora Roberts lêem isto, excomungam-me... Mas o que querem que faça se é o que está a acontecer: como eu já disse aqui, eu tneho que ter paixão nas coisas que faço, tgenho que estar apaixonada pelas coisas... Mas também tenho uma característica de casmurisse que está a prevalecer: sempre que começo um livro, tenho que o ler até ao fim... que estupidez! fui sempre assim... Faz parte de outra grande faceta do meu carácter: a teimosia. Para mim é pouco ético deixar um livro a meio. Assim, encontro-me neste momento a ler "Tesosuros Escondidos" da Nora Roberts sem paixão nme interesse... É das coisas que mais dói na vida: ter de ler sem paixão... Mas ainda quando há algum interesse, como a nota que vamos receber, como acontece quando temos que ler obras literárias na Escola e na Universidade: podemos não ter paixão, nem sequer interesse na obra em si: mas há uma razão subjacente. Aqui não. Não há razão nenhuma para eu continuar a ler este livro que não seja

Uma Flor que mudou a minha vida...

A novela Flor do Mar chegou hoje ao fim. Comecei a vê-la há quase um ano com o mesmo espírito com que vejo e sempre vi qualquer outra novela... sem que eu me apercebesse, essa novela tornou-se numa das minhas grandes paixões... Não percebi quando é que isso aconteceu... quando me dei conta, já tinha acontecido e eu aceitei-a como tenho aceite todas as outras grandes paixões da minha vida. O casal Diana e Alex deixou-me completamente rendida. nunca uma novela, livro ou filme me tinham deixado assim. Porquê? Não sei... Aconteceu... é certo que havia muitos paralelismos com a minha própria vida... Mas não sei se terá sido apenas isso... Tal como não sei porque é que a Natação me apaixona mais do que qualquer outro desporto... A minha vida, no que diz respeito a ficção, ficou marcada por esta novela. A partir daqui existirá sempre a São antes de Flor do Mar e a São depois de Flor do Mar. Foi um marco, uma fronteira. Sou apaixonada por ficção, pois caso contrario nunca teria estudado Litera

Toxicodependência e "coisas parecidas". Vale a pena lutar? SIM

Assisti há coisa de meia-hora atrás , no café da vizinhança, a uma conversa de vizinhas que se interrogavam sobre se vale a pena ajudar toxicodependentes e alcoólicos. Fquei triste quando reparei que elas achavam que não vale a pena, baseadas no velho cliché "Em 20 há um que se recupera" e "Muitos recuperam-se, mas ao fim de algum tempo, voltam ao mesmo". Assim, elas acham que... não vale a pena... Sou uma mulher de fortes convicções e dificilmente me as tiram. Na minha opinião: SIM VALE A PENA. Se em 20 pessoas se recuperar UMA, já valeu a pena, por essa pessoa. É dinheiro que o Estado gasta, que os contribuintes gastam, etc... Sim, mas há dinheiro gasto em tantas coisas que, bem vistas as coisas, se calhar ainda valem menos a pena. Se realmente há uma pessoa que se recupera em 20, então já estamos a dizer que vale a pena. Essa pessoa é uma ser humano. Essa pessoa mereceu ser ajudada e VALEU A PENA por ela. Se há pessoas que se recuperam mas ao fim de uns meses ou

Eternamente Apaixonada

A poucos dias de completar 41 anos, e ao fazer o balanço da minha vida, de todas as coisas que aconteceram comigo, de todas que aconteceram ao meu lado e nas quais me envolvi por amor, sem terem directamente a ver comigo e de todas as que simplesmente assisti "de bancada", cheguei a uma altura da vida em que perdi o medo de confessar que fui, sou e sempre serei uma mulher eternamente apaixonada. Sempre soube que o era e que não saberia viver de outra forma. Não imagino a minha vida algum dia sem estar apaixonada. Não falo apenas do amor incondicional pelo homem com quem partilho a vida há quase 12 anos e pelo filho que esse grande amor concebeu. Esses são indubitáveis, intocáveis, indestrutíveis e indiscutíveis. Falo também das coisas da vida que me apaixonam, que me envolvem. Falo das coisas nas quais não consigo deixar de acreditar, nas causas justas e nas paixões "simples" que tanto me fazem viver, que tanto me emocionam e fazem vibrar, e sem as quais a minha vid