Passaram 15 anos... Tanto... E tão pouco!
Faz hoje 15 anos que me casei... É o primeiro ano,desde esse dia, que uso a expressão "que me casei"... Até há um ano atrás, a expressão usada era,orgulhosamente, até há uns anos atrás e ,de esperança nos últimos anos " faço hoje X anos de casada.
Há quem diga que quando um casamento acaba,devemos recordar os momentos bons, para não sofrermos tanto... Não sei se concordo com isso. Se recordar os momentos bons,o sofrimento é maior, a dor aumenta, a saudade de algo que nunca voltará torna a minha pseudo-existencia insuportável.... Prefiro pensar que foi sempre mau, e que eu é que acreditava, ingenuamente, que era bom.
Na verdade, o homem com quem me casei no dia 14 de Julho de 2000, deixou de existir há muito tempo, e eu sei que nunca voltará... Foi desaparecendo aos poucos, até sumir por completo.... E para sempre. E o homem com quem vivi até Fevereiro passado já não era esse homem com quem me tinha casado... É estranho dizer isto, mas as drogas e uma doença mal controlada, por culpa essencialmente do doente, levaram a que isso acontecesse... É como dois gémeos, aparentemente idênticos, mas que mal começam a falar, sabemos imediatamente se se trata de um ou do outro... Dois gémeos que por fora são idênticos, mas que na verdade nada têm a ver um com o outro.
Se me sinto feliz por ter terminado? Não. Aliviada, sim. Mas feliz não. Foi um casamento em que acreditei, pelo qual lutei , e que tudo fiz para dar certo. E que no final me deixou desilusão, frustração, desencanto, desalento... Quem pode ficar feliz por não ter dado certo um projecto em que acreditou e só qual se entregou, acreditando ser eterno?
A vida irá continuar, de uma forma ou de outra, mas as feridas demoram a cicatrizar... E as cicatrizes ficam para sempre.
É por isso que não entendo como há quem faça festas de divórcio. Festa faz-se quando há felicidade... E no dia em que me divorciar oficialmente, acho que só sentirei um certo alívio, e um inevitável vazio... Mas felicidade não.
Mas caramba! Quando olho para as árvores, para as paisagens, quando ouço músicas que me agradam, não posso, apesar de tudo, deixar de sentir que o mundo é lindo como o caraças!
Há quem diga que quando um casamento acaba,devemos recordar os momentos bons, para não sofrermos tanto... Não sei se concordo com isso. Se recordar os momentos bons,o sofrimento é maior, a dor aumenta, a saudade de algo que nunca voltará torna a minha pseudo-existencia insuportável.... Prefiro pensar que foi sempre mau, e que eu é que acreditava, ingenuamente, que era bom.
Na verdade, o homem com quem me casei no dia 14 de Julho de 2000, deixou de existir há muito tempo, e eu sei que nunca voltará... Foi desaparecendo aos poucos, até sumir por completo.... E para sempre. E o homem com quem vivi até Fevereiro passado já não era esse homem com quem me tinha casado... É estranho dizer isto, mas as drogas e uma doença mal controlada, por culpa essencialmente do doente, levaram a que isso acontecesse... É como dois gémeos, aparentemente idênticos, mas que mal começam a falar, sabemos imediatamente se se trata de um ou do outro... Dois gémeos que por fora são idênticos, mas que na verdade nada têm a ver um com o outro.
Se me sinto feliz por ter terminado? Não. Aliviada, sim. Mas feliz não. Foi um casamento em que acreditei, pelo qual lutei , e que tudo fiz para dar certo. E que no final me deixou desilusão, frustração, desencanto, desalento... Quem pode ficar feliz por não ter dado certo um projecto em que acreditou e só qual se entregou, acreditando ser eterno?
A vida irá continuar, de uma forma ou de outra, mas as feridas demoram a cicatrizar... E as cicatrizes ficam para sempre.
É por isso que não entendo como há quem faça festas de divórcio. Festa faz-se quando há felicidade... E no dia em que me divorciar oficialmente, acho que só sentirei um certo alívio, e um inevitável vazio... Mas felicidade não.
Mas caramba! Quando olho para as árvores, para as paisagens, quando ouço músicas que me agradam, não posso, apesar de tudo, deixar de sentir que o mundo é lindo como o caraças!
São, sabe que essa história de recordar apenas os momentos bons acontece quando o assunto está arrumado de vez lá naquela parte do coração. Quando passamos a não sentir revolta, mágoa. tristeza, acontece uma coisa surpreendente, os momentos bons aparecem de vez em quando e deixam-nos um sorriso no rosto. Os maus dissolvem-se como que por magia. Não é nada forçado. Acontece naturalmente. É nesse dia que a pessoa está preparada para conhecer um novo amor. Um dia vai perceber o que eu quero dizer...
ResponderEliminarE sim, o "o mundo é lindo como o caraças!". Desfrute dele. Não se esqueça disso :)
Olá, Maria ! Obrigada por ter comentado.... E desculpe não ter respondido logo, mas só ontem vi que tinha comentado.
EliminarProvavelmente é tudo muito recente e se calhar ainda bem que só consigo recordar os momentos maus, pois caso assim não fosse ,podia haver o risco de... Recaída... E tudo voltaria ao princípio...
Um novo amor? Não ponho de parte a ideia, mas é aquilo em que menos penso...
Um abraço :)